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Relatório alerta: uso de redes sociais agrava problemas de saúde mental em crianças e adolescentes 4q1370

De acordo com o Índice KidsRights, as plataformas também têm influência sobre as taxas de tentativas de suicídio g2d3q

11 jun 2025 - 14h35
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Nos últimos anos, o número de crianças e adolescentes com ansiedade ultraou o de adultos. Dados da Rede de Atenção Psicossocial do SUS mostram que, enquanto a taxa pacientes jovens atendidos pelo transtorno varia entre 125,8 e 157 a cada 100 mil, a de pessoas com mais de 20 anos representa 112,5 a cada 100 mil. De acordo com o relatório da organização KidsRights, o principal fator para o aumento dos problemas de saúde mental entre este público é o uso das redes sociais. f216i

De acordo com o Índice KidsRights, as redes sociais também têm influência sobre as taxas de tentativas de suicídio
De acordo com o Índice KidsRights, as redes sociais também têm influência sobre as taxas de tentativas de suicídio
Foto: Canva Equipes/davideangeliniphotos / Bons Fluidos

"O levantamento deste ano é um alerta que não podemos mais ignorar. A crise emocional de nossos meninos e meninas atingiu um ponto crítico, exacerbada pela expansão descontrolada das mídias sociais, que privilegia o uso em detrimento da segurança", disse o presidente do grupo, Marc Dullaert, em um comunicado.

Redes sociais e saúde mental 65136v

O 'Índice KidsRight', feito anualmente, busca averiguar se e como 194 país estão aderindo aos direitos da criança. Para isso, pesquisadores da organização, juntamente a Universidade Erasmus de Roterdã, levantaram números sobre o estado de saúde dos jovens. Em 2025, eles descobriram que um em cada sete, com idades antes 10 e 19 anos, sofre de algum tipo de transtorno psicológico.

Os especialistas encontraram ainda uma relação entre o declínio do bem-estar e o uso excessivo de mídias sociais, responsável por desencadear vícios e inseguranças que afetam o cotidiano. Segundo o documento, para além do agravamento de doenças, as plataformas têm influenciado as tentativas de suicídio. Ademais, o grupo ressalta que, atualmente, seis em cada 100 mil adolescentes, na faixa etária de 15 a 19 anos, tiram a própria vida.

Como reduzir os números? 5e4ag

Pensando em controlar o cenário, muitos governos optam por medidas consideradas extremas. Um exemplo é a lei australiana que proíbe o o de menores de 16 anos às redes sociais. Entretanto, para os profissionais, essas restrições podem não ser as mais adequadas. "Proibições tão rígidas podem infringir os direitos civis e políticos das crianças, bem como o o à informação", apontou o relatório.

Por isso, a organização recomenda investir em conteúdos educacionais, a fim de orientar os jovens sobre os riscos das plataformas e estimular a comunicação. Em casa, os pais também podem ajudar, controlando o tempo de uso de maneira respeitosa e sugerindo atividades alternativas.

"A função das famílias no contexto da ansiedade infantil tem a ver com a observação do tempo livre para brincadeira, contato com a natureza, regulação do sono e diminuição das telas", explicou o psicólogo Alexandre Coimbra, ao 'Nexo Jornal'. 

Bons Fluidos
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