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Política 1m6ou

Cid depõe; ex-ministro afirma que não pediu aporte para aliado 2f3j6r

Ex-ministro do Turismo Gilson Machado afirmou à PF que nunca procurou a embaixada portuguesa para auxiliar Cid em possível fuga i441g

14 jun 2025 - 07h53
(atualizado às 08h31)
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Resumo
Ex-ministro Gilson Machado negou à PF ter auxiliado Mauro Cid em possível fuga, alegando que apenas pediu renovação de aporte para o pai; Mauro Cid também negou planos de fuga e alegou cumprimento de compromissos como delator.
Cid é peça central no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe
Cid é peça central no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe
Foto: EPA-EFE/Shutterstock / BBC News Brasil

Ouvido pela Polícia Federal nesta sexta-feira, 13, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado negou ter ajudado o tenente-coronel Mauro Cid a planejar uma fuga do Brasil. O Estadão teve o ao termo de depoimento. Ele disse que "nunca procurou qualquer pessoa, em qualquer consulado ou embaixada de Portugal ou de qualquer outro país, buscando expedir aporte para Mauro Cid". 2u2d58

Machado, que foi preso preventivamente, declarou que só entrou em contato com o consulado português para ajudar o pai, Carlos Eduardo Machado Guimarães, que é idoso, a renovar o aporte. O contato, segundo ele, foi feito por telefone, direto com o cônsul, e depois por meio de uma funcionária do consulado. O ex-ministro afirmou que foi recebido pelos funcionários e "foi providenciada a expedição do aporte do seu pai".

‘Não matei, não trafiquei drogas, apenas pedi um aporte para o meu pai’, diz Gilson Machado:

Ainda de acordo com o ex-titular do Turismo, ele não tem contato com Cid desde 2022. "Também não manteve contato com ninguém de sua família ou diretamente ligada a ele", diz o termo de depoimento. Questionado sobre a data da última conversa com o ex-ajudante de ordens, Machado disse que não se recordava exatamente, mas que foi pouco depois das eleições, quando "prepararam juntos um documento para ser lido como discurso pelo então presidente em novembro daquele ano".

"O contato foi pessoal, não se recorda de ter tido mais contato com ele, supondo inclusive que ele trocou de telefone; que, portanto, nunca manteve contato com ele durante o período em que ele esteve preso ou agora que se encontra com uma série de restrições, inclusive de deixar o País", afirma o registro do depoimento.

'Inocência'

Ao chegar ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Recife, para exame de corpo de delito, Machado se disse inocente. "Venho a público reafirmar minha total inocência. Não cometi crime algum. Não matei, não trafiquei drogas. Apenas pedi um aporte para meu pai, por telefone, no consulado português do Recife. Ele tem 85 anos. E o aporte, se ele não recebeu, está para receber a renovação do aporte português dele", afirmou o ex-ministro.

De acordo com o advogado de Machado, Célio Avelino, a defesa não teve o ao processo. "A Polícia Federal recebeu um mandado de prisão, mas não disse os motivos da prisão. Ele prestou depoimento, esclareceu o que perguntaram sobre se teria interferido para conseguir um aporte para Mauro Cid. Ele disse que não. E é só isso que eu sei."

Delator

Cid também prestou depoimento à PF, ontem, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A audiência durou cerca de três horas, e ele negou ter planejado fugir do Brasil. Disse que tem cidadania portuguesa e que isso já havia sido comunicado ao STF, em fevereiro. Na ocasião, a defesa de Cid se ofereceu para entregar a carteira de identidade portuguesa a Moraes. Sobre a viagem de familiares, declarou que foram visitar parentes nos EUA.

O advogado de Cid, Cezar Bitencourt, afirmou ao Estadão que essa versão de fuga foi inventada por Bolsonaro e que seu cliente cumpre todos os compromissos como delator. "Nunca houve tentativa de fuga. O Cid não tem por que fugir. De onde surgiu essa idiotice? Do Bolsonaro. Ele inventou isso."

Cid também foi questionado sobre mensagens publicadas pela revista Veja atribuídas a ele. Segundo a revista, ele usou um perfil no Instagram em nome de "Gabriela" para se comunicar com uma pessoa próxima ao círculo de Bolsonaro ao longo do processo de delação, em uma espécie de jogo duplo. O militar negou a autoria das mensagens. (COLABORARAM GUSTAVO CÔRTES E RAYANDERSON GUERRA)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão
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