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Médico avalia quadro de Virgínia após revelação sobre distúrbio 3s328

A influenciadora digital Virgínia Fonseca, de 24 anos, revelou recentemente que recebeu o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A declaração feita por meio das redes sociais repercutiu amplamente, sobretudo pelo fato de o cantor Zé Felipe, seu marido, também conviver com a mesma condição. Estima-se que cerca de dois milhões […] 2x3w52

11 jun 2025 - 18h58
(atualizado em 12/6/2025 às 21h36)
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A influenciadora digital Virgínia Fonseca, de 24 anos, revelou recentemente que recebeu o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A declaração feita por meio das redes sociais repercutiu amplamente, sobretudo pelo fato de o cantor Zé Felipe, seu marido, também conviver com a mesma condição. Estima-se que cerca de dois milhões de brasileiros tenham TDAH, embora boa parte deles desconheça o próprio diagnóstico. 1s6p1o

Segundo o neurologista Dr. Matheus Luis Castelan Trilico, o TDAH é uma condição neurológica caracterizada por impulsividade, hiperatividade e dificuldade de concentração. De acordo com ele, "nos adultos essa energia se transforma em inquietação interna, ansiedade e sensação constante de motor ligado".

Ainda conforme o médico, a impulsividade se manifesta em decisões precipitadas que afetam relacionamentos, carreira e finanças, enquanto a desatenção representa uma dificuldade crônica no planejamento e organização de atividades simultâneas.

O transtorno, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como neurobiológico, envolve alterações no córtex pré-frontal do cérebro, região responsável por funções executivas como atenção, controle emocional, planejamento e memória.

Diagnóstico exige avaliação criteriosa

Não existe um exame laboratorial para confirmar o TDAH. O diagnóstico é, conforme explica Dr. Trilico, "essencialmente clínico, baseado em entrevista detalhada, questionários padronizados e análise do histórico desde a infância".

A psicanalista Andréa Ladislau complementa que muitos adultos só recebem o diagnóstico após enfrentarem dificuldades significativas no cotidiano, pois, na infância, os sintomas podem ter sido leves ou ofuscados por outras comorbidades.

Sinais mais comuns do TDAH em adultos

Embora os sintomas possam variar entre os indivíduos, alguns comportamentos recorrentes foram destacados tanto pela psicanalista quanto pelo neurologista. Entre eles:

  • Dificuldade crônica de concentração
  • Procrastinação frequente
  • Desorganização
  • Impulsividade
  • Esquecimento de compromissos
  • Inquietação interna
  • Dificuldade para gerenciar emoções e tomar decisões
  • Repetição de erros
  • Resistência à interação social

É importante observar esses sinais ao longo do tempo para identificar o transtorno e evitar agravamentos.

Três formas do TDAH

Atualmente, há três subtipos de TDAH reconhecidos. Segundo Andréa Ladislau, o tipo desatento é marcado por dificuldade de foco e finalização de tarefas. Já o tipo hiperativo/impulsivo se manifesta por inquietação motora constante e ações impulsivas.

Por fim, o tipo combinado apresenta características dos dois anteriores simultaneamente.

Abordagens terapêuticas recomendadas

O tratamento depende da análise feita por um profissional e inclui estratégias que visam à melhora na qualidade de vida. A prática regular de exercícios físicos, higiene do sono, alimentação balanceada e uso de ferramentas como agendas e listas são recomendadas. Além disso, o acompanhamento terapêutico é fundamental para identificar os déficits mais recorrentes e traçar planos de ação específicos.

Segundo a psicanalista, "se a intensidade e o número de sintomas associados forem mais elevados, o profissional especializado poderá desenvolver, com o paciente, alguns mecanismos de apoio para auxiliar a vencer suas limitações diárias".

Consequências da ausência de tratamento

Ignorar o transtorno pode acarretar danos significativos. Entre as possíveis complicações estão quadros de depressão, distúrbios alimentares, alterações severas de humor, pânico e perdas acentuadas de memória. A falta de compreensão sobre os próprios comportamentos pode, eventualmente, levar o indivíduo a sentimentos de culpa e frustração.

"O TDAH não é o fim do mundo […], mas é essencial reconhecer os hábitos e atitudes que limitam o indivíduo e buscar estratégias para superá-los", reforça Andréa Ladislau.

Gávea News
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